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Do papel para a película

A pré-estréia do filme "Neto perde sua alma",- hoje (29/8), às 12h20min, no shopping Bourbom , é uma demonstração de que a união entre literatura e cinema é possível. O longa- metragem gaúcho foi baseado no livro de Tabajara Ruas, lançado nos idos anos 80. Ruas também é diretor e roteirista do filme. Segundo ele, "a literatura conta histórias, assim como o cinema". Ele acrescenta que "porém, é o livro que toca profundamente a pessoa, desencadeando imagens e idéias". A obra literária não sofreu grandes transformações na adaptação para o cinema. Uma intensa pesquisa hitórico-cultural durante os seis meses de pré- produção serviu para aproximar física e psicologicamente os personagens construídos, deixando-os o mais real possível. Com o filme, Tabajara Ruas espera despertar no público a curiosidade sobre seu passado e história, "pois, sem esses elementos, é impossível estabelecer rumos para o futuro".

Totalmente por fora

Para muitos, a 9ª Jornada Nacional de Literatura é um grande evento que reúne leitores de todos os lugares para falar, discutir e aprender as obras de autores nacionais e internacionais. Já para outras pessoas, é apenas um acontecimento que ocorre de dois em dois anos sem afetar suas vidas.

O evento reúne um público que inclui crianças, jovens e adultos. Este ano, foram disponibilizadas mais de 4.000 vagas para todo o país. Porém, todas foram preenchidas em apenas nove dias, deixando muita gente de fora. A estudante de Jornalismo Cristina Affonso Messa formou um grupo para a pré-jornada, mas perdeu o prazo de inscrição.
"O tempo foi muito curto e quando íamos fazer as inscrições, soubemos que estavam encerradas. Nós até choramos porque a vontade de participar era muito grande", disse. Para Cristina, além de ter sido curto o período de inscrições, também houve falta de organização das colegas em arrecadar dinheiro para garantir suas vagas, o que contribuiu para a perda do evento. Um consolo para ela foi saber que poderia participar das conversas paralelas e outras atividades que acontecem em vários locais da cidade.

Já o estudante de Medicina Veterinária, Eduardo Debona, nem sabe o que é a jornada e muito menos a data em que do evento. "Não sei exatamente o que é isso, só sei que há muitas pessoas e que é aqui no campus porque posso enxergar a estrutura do circo do meu prédio"