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CURIOSIDADES:

Tábuas de argila

Há quatro mil anos a.C. (Antes de Cristo), um pastor de cabras sumério (uma pessoa de um povo muito, muito antigo, que vivia num lugar chamado Mesopotâmia) desenhou algumas de suas cabras em tábuas de argila. Elas são as mais antigas coisas escritas de que se tem notícia.

Aparecem as letras

Primeiro surgiu uma escrita que era metade ideográfica (símbolos), metade silábica (letras). Isso ainda era no século 20 a. C. Depois foi evoluindo, evoluindo até chegar ao que hoje conhecemos por alfabeto. Alfabeto é uma palavra formada pelas letras gregas alfa e beta. Foram os fenícios (povo da Fenícia) os responsáveis por essa idéia verdadeiramente revolucionária, criando 22 símbolos, as letras.

Línguas que não podem ser escritas

Muitos dos povos mais pobres, principalmente da África, ainda não têm acesso a essa tecnologia que já tem mais de quatro mil anos. Eles não sabem escrever até hoje e suas línguas não podem ser escritas. São as chamadas línguas ágrafas (que não podem ser escritas).

Escrita é como um gravador

Com a escrita, o homem passou a representar com muito mais qualidade seu pensamento. Ao pensar, as pessoas inventam idéias que elas expressam em palavras. No entanto, como não existia, até o início do século XX, um gravador para gravar o som de nossa fala, a escrita era e é utilizada para este fim ainda hoje.

Leitura barulhenta

O escritor argentino Alberto Manguel, que está participando da Jornada de Literatura, conta que, durante muito tempo, toda a leitura era feita apenas em voz alta. Manguel, autor do livro “Uma história da leitura”, afirma que só na Idade Média as pessoas se deram conta de que era possível ler em silêncio. Dá para imaginar o quanto uma bilioteca era barulhenta????

Conversar com ausentes

Desde o início da escrita, as palavras pareciam, aos antigos, feitas para serem pronunciadas em voz alta, uma vez que traziam sons. Era como uma obrigação reproduzir em voz alta o som original da palavra, como se a escrita fosse mesmo uma espécie de gravador muito antigo. O filósofo grego Aristóteles escreveu uma vez que as letras tinham sido inventadas “para podermos conversar até mesmo com pessoas que estão ausentes”. Os escritores também escreveriam em voz alta, porque achavam que os leitores ouviriam o que estaria sendo “falado” nas páginas dos livros.