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20
ANOS
Homenageados
Mario
Quintana
"Ser
poeta não é uma maneira de escrever.
É uma maneira de ser. (Viver & Escrever)
Seres
imaginários, reflexões sobre o tempo,
a infância, a geografia, a morte, a solidão.
Essas características fizeram parte do universo
poético de Mário Quintana, um dos maiores
poetas gaúchos e que, desde a primeira Jornada
Sul-Rio-Grandense de literatura, encantou o público
em Passo Fundo. Este Cidadão Honorário
de Porto Alegre (1967), recebeu o Prêmio Machado
de Assis, pelo conjunto de sua obra (1980) e o local
onde viveu de 1968 a 1980, o Hotel Majestic na rua da
Praia, é hoje a Casa de Cultura Mario Quintana.
Quintana
escrevia o dia-a-dia, fazia do cotidiano metáforas
e imagens que despertam a fantasia do leitor. Tratou
com humor assuntos sérios, causando um efeito
hilariante, mesmo nos temas mais graves. Poeta urbano,
Quintana é lembrado como aquele velhinho caminhante
solitário das ruas e do interior de si mesmo.
Em permanente "estado poético", Quintana
parecia não escolher assunto - todos lhe serviam.
"Sempre gostei de cidades pequenas, paisagens,
ruas, coisas comuns da vida de toda gente: namorados,
amantes, poemas de amor. Não quer dizer que eles
sejam para alguém em especial. As pessoas insistem
em saber para quem são os poemas de amor. Não
são para ninguém. A gente ama no ar",
costumava falar.
Mario
Quintana nasceu em Alegrete (RS), no dia 30 de julho
de 1906, onde permaneceu até 1919, quando foi
estudar no Colégio Militar em Porto Alegre. Publicou
dezenas de livros até a sua morte, em 1994.
Publicações
Poemas e Quintanares
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