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Passo Fundo leva Jornada de Literatura a São Paulo
Projeto Viramundos apresentou "O ferreiro e a morte" em quatro cidades paulistas.

O Projeto Viramundos do grupo de Teatro da Universidade de Passo Fundo fez sucesso pelo interior paulista. Centenas de pessoas assistiram ao espetáculo O ferreiro e a morte em Ribeirão Preto, Catanduva, Araraquara e na capital. As atividades fazem parte da divulgação da 9ª Jornada Nacional de Literatura.

Enquanto o grupo preparava o cenário, a equipe divulgava a Jornada Nacional de Literatura a representantes do Sesc, da Secretaria Municipal de Educação e a professores da rede pública e particular. "As pessoas têm grande interesse em participar da pré-jornada e apreciam muito a Jornada", explica a professora Solange Brezolin. Em Catanduvas, por exemplo, também é realizado um trabalho de promoção da leitura, o Encontro Marcado com o Fazer Literário. São oficinas literárias, preparação de leitores e contatos com escritores. "Um dia antes de estarmos na cidade, Moacyr Scliar esteve em Catanduva falando sobre suas obras", disse Solange.

Para Sandro Pasini, coordenador do Viramundos, a turnê por São Paulo é muito importante para a divulgação da Jornada e do teatro de Passo Fundo. "As apresentações trazem bons resultados para o grupo e muita satisfação, pois percebemos que estamos atingindo nosso objetivo", salienta Pasini.

Bastidores

O espetáculo "O ferreiro e a morte" promove sempre um "show" a parte. Desde o momento em que o ônibus chega no local onde vai ser apresentada a peça, os curiosos começam a se aproximar. Atentos, acompanham a transformação de um ônibus em um palco. Crianças, jovens, adultos, mendigos ou executivos, não resistem a curiosidade e se detêm por alguns minutos diante desta
transformação. Elenco, contra-regras, motoristas e técnicos começam a montar o cenário aos poucos. "O interessante é que temos público sempre antes, durante e depois do espetáculo. Certamente deve-se ao fato de os artistas se maquiam na rua, enquanto técnicos passam o som e os contra-regras preparam o material utilizado durante a peça", destaca o produtor e contra-regra, Sanjai Márcio Cardoso.

O sucesso de um grupo tem muito a ver com aqueles que estão atrás das cortinas (ou melhor, do ônibus!). Enquanto Sanjai Cardoso e a contra-regra Vanusa Magnabosco, correm de um lado para o outro levando e buscando roupas e acessórios da peça, o técnico de som, Jair Roberto Grando Barbosa, e o assistente técnico de som, Luiz Paulo Laitardt, equalizam o som dos 12 microfones que acompanham elenco e instrumentos musicais. Já os motoristas, Alberto Fazolo e Alessandro Abrantes, ficam atento atrás do palco tomando conta do material do grupo. Em outros momentos, também entregam folders da peça e do projeto. "Incrível como tudo isso saiu de dentro do ônibus", comentam alguns espectadores. O que muitos não sabem é que todo o elenco viaja junto. Para chegar em São Paulo foram quase 24 horas de viagem. "Tudo por amor ao teatro", argumenta o coordenador do Grupo de Teatro da Universidade de Passo Fundo, Sandro Pasini.

Crédito fotos: Veronês Cogo

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