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Jornalismo eletrônico não ameaça o tradicional

Fabíola Frosi


Na noite de quarta-feira, 29, os debatedores chegaram a um consenso: o jornalismo na Internet não ameaça o jornalismo tradicional, assim como o cinema não matou o teatro, a tv não terminou com o rádio e o e-book não matará o livro. Augusto Nunes (Jornal do Brasil), Cláudia Barcelos (Jornal Valor Econômico) e de Haroldo Ceravolo Sereza (O Estado de São Paulo) identificaram uma mudança no suporte para a notícia, entre o jornal escrito e o jornalismo eletrônico, porém os princípios da boa informação permanecem os mesmos.

No caso da Internet, o meio tem a facilidade de contar com imagem e som, podendo mostrar documentos e servir para pesquisas. Apesar disso, afimrou Augusto Nunes, os recursos que a rede dispõe são pouco explorados. Quando questionados sobre a manipulação da opinião pública pela mídia, Nunes disse não acreditar em todo esse poder. Já, Cláudia Barcelos refletiu sobre a função pública dos meios de comunicação, quando está sendo regida sob o ótica do lucro das instituições privadas.

Todos os debatedores elogiaram a Jornada, mostrando admiração pela quantidade de público e qualidade dos debates proporcionados no Circo da Cultura. Criticaram o trabalho das editorias de cultura no Brasil que pautam de forma maçante sempre os mesmos temas e não abrem espaço para eventos como as Jornadas de Literatura de Passo Fundo.

Augusto Nunes e Cláudia Barcelos não esqueceram de desenhar um perfil do bom jornalista: precisa ter melhor formação humanística, ler muito, escrever muito e escrever bem, e amar a verdade acima de tudo.

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