Todos o conhecem por Mário Pirata, mas o seu verdadeiro nome é Mário Augusto Franco de Oliveira. O sobrenome artístico foi escolhido pela combinação das palavras mar e rio que, juntas, formam seu nome: Mário. Seu trabalho pôde ser conferido na 1ª Jornadinha Nacional de Literatura, onde participou como debatedor na na quarta-feira, 29 de agosto.

O brincalhão Mário Pirata apresenta-se não só como poeta, artesão mas também como um brincadeiro, credenciais que antecipam a jogada lingüística deste porto-alegrense. Aos 41 anos, ele mantém a jovialidade do rapaz que, lá pelos idos de 79, foi um dos protagonistas das cenas menos sisudas daquele grande espetáculo de contestação social, política, comportamental e cultural que anunciava o final da ditadura militar.

Agora, mais de 20 anos depois, seis livros publicados, muitos versos escritos com a arte da pirogravura em couro e madeira, e um repertório de brincadeiras, cenas, cantigas de roda, ciranda, parlenda e histórias, Mário se descobre como professor. O trabalho desenvolvido com professores e crianças de 1ª à 8ª série, estimula na criança o exercício da poesia, da linguagem, da literatura e da inventividade. O escritor está convencido de que é preciso exercitar a leitura de uma forma lúdica e prazerosa.