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9ª Jornada chega ao fim celebrando a Galáxia de Gutenberg

Valéria Marcondes e Fernanda Reck


Inebriante é a palavra que define o encerramento da 9ª Jornada Nacional de Literatura. A emoção contagiou o público presente no último dia do maior evento literário da América Latina. O frio e a chuva não foram empecilhos. O circo da cultura estava repleto de corações palpitantes. A lona principal encandeceu durante a despedida. O sangue ferveu e as lágrimas caíram soltas nos rostos de todos aqueles que, de uma forma ou outra, fizeram parte desta inesquecível viajem pela galáxia de Gutenberg.

No encerramento, autoridades, escritores, artistas e toda a equipe organizadora da Jornada subiram ao palco para agradecer e comemorar o sucesso do evento. Tania Rösing entregou o troféu Roseli Doleski Pretto para os três coordenadores das mesas redondas, Deonísio da Silva, Júlio Diniz e Ignágio de Loyola Brandão. O poeta e cantador de histórias José Mauro Brandt declamou um poema de amor ao público, Loyola criou, especialmente para a Jornada, um conto pitoresco sobre um casal apaixonado.

O ano de 2001 consagrou este fenômeno literário. Discussões, debates, demonstrações de carinho e, acima de tudo, literatura em movimento, fizeram parte da grande manifestação cultural, que envolveu o mais eclético público. Mais um exemplo de que a leitura ultrapassa barreiras.

Brancos, pretos, amarelos, mamelucos, índios, ou seja, brasileiros. Todos reunidos celebrando a prensa de Gutenberg, o computador, o e-book, o satélite, a biblioteca, os palhaços, enfim celebrando personagens que solidificam nosso presente e construirão nosso futuro.

Respeitável Público: as lonas do circo da cultura se fecham e a Jornada continua em 2003 !!!

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