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Poesia para criança exige rigor

Sara Goldschmidt


Ricardo Silvestrin escreve somente poesias, tendo seis livros publicados: dois para crianças e quatro para adultos. Começou escrevendo para o público adulto, mas revela que depois de ter ampliado seu trabalho para a área infantil, nunca mais pensou em restringir-se somente a um tipo de público e diz que os dois trabalhos estão vinculados.


Por que da sua iniciativa em querer atingir também os pequenos leitores?
Comecei a escrever para as crianças porque acho que, para elas, a produção é muito mais inventiva. O teatro infantil, por exemplo, pelo aspecto lúdico, podia ser muito mais de vanguarda do que o teatro convencional. Outra referência interessante do porquê eu comecei a escrever para o público infantil foi pelo fato de ler Ou isto ou aquilo, da Cecília Meirelles. Nesse livro, a autora é uma poeta de vanguarda e ,no resto da produção adulta dela, não. Então, escrever poesia para criança é uma experiência tão rigorosa quanto escrever poesia para adulto, com a diferença de lidar com os elementos próximos do universo das crianças.

Essa foi sua primeira participação na Jornada. Qual a sua avaliação?
Uma coisa que todo mundo tem que decorar é o seguinte: a Feira do Livro de Porto Alegre é o maior evento do mercado livreiro no Brasil; a Bienal do Rio de Janeiro é o maior evento do mercado editorial no Brasil, da indústria do livro. Então qual é o maior evento brasileiro da literatura? É a Jornada Nacional de Literatura. Ela é centrada no escritor, no debate sobre literatura, na relação do escritor com o público.

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