Segundo a coordenadora Tânia Rosing, uma Jornada de Literatura só poderia terminar com literatura e arte. E foi dessa forma que se encerrou o espetáculo da cultura, nesta noite de 31 de agosto, logo após a cerimônia oficial. Antônio Nóbrega e sua aula-espetáculo O marco do meio-dia fecharam com chave de ouro a maior de todas as Jornadas Literárias de Passo Fundo.

Índios, colonizadores e negros, os que aqui estavam e os que para cá foram trazidos, todos representados por fantoches e multiplicados em mamelucos, mulatos e cafuzos. Tudo diante dos olhos da platéia que se despedia da 9ª Jornada Nacional de Literatura. Era o desabrochar da nacionalidade.

O espetáculo de Antônio Nóbrega é uma aula, muito bem humorada e interativa, sobre o nosso país. A mistura de instrumentos musicais, danças, poesia e ritmos é a cara do povo brasileiro e um espelho de nossa cultura. Mais que isso, reconta a história desses 501 anos.

O espetáculo do livro termina contando essa História, que é a História de todos nós, a História do Brasil.