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A arte de fazer pipas
Gregório Filho expõe no Bourbon
Ana Cristina Spannenberg


Em tempos um pouco distantes, era comum vislumbrar no céu das cidades objetos coloridos, que dançando ao sopro do vento, assemelhavam-se a aves raras... O progresso constante e o conseqüente crescimento das cidades parecem ter banido do azul os papagaios e roubados das mãos dos seus criadores o incentivo à arte de confeccioná-los. Este é o texto de apresentação da Exposição de Pipas de Francisco Gregório Filho.

O trabalho de Gregório pretende, justamente, trabalhar para trazer de volta a arte de confecção de pipas. Desde o último final de semana ela pode ser conferida pelo público no Bourbon Shopping, em horário comercial, com entrada franca.

O autor
Francisco Gregório Filho nasceu em Rio Branco, Acre. Quando adolescente, foi para o Rio de Janeiro, onde se formou em teatro. Foi ator, diretor e produtor de peças teatrais, realizou programas de rádio e, nas instituições em que atuou, desenvolveu programas e projetos voltados para a área cultural.

Nos últimos anos, Gregório vem se dedicando à questão da leitura, participando do projeto PROLER, tendo realizado, pelo país afora, diversas oficinas cujo núcleo central inclui a promoção da leitura e a formação de contadores de histórias. Entre suas obras publicadas estão Guardados do coração: memorial para contadores de histórias e Grávidas histórias: memorial de notícias de mulheres do Brasil, ambos de 1998.

Na 1ª Jornadinha Nacional de Literatura, Francisco Gregório Filho participa da lona 3, nos dias 29 e 30, com a Contação de histórias com Pipas, que acontece às 15h30min.

Saiba mais sobre as pipas
- As primeiras pipas foram empinadas por chineses, há três mil anos, com objetivos mágicos e religiosos. Depois, foram utilizadas para uso militar, enviando mensagens durante os combates.

- Os gregos, os egípcios e os japoneses também reclamam a paternidade do invento. Até mesmo na Polinésia existem indícios de pipas feitas com folhas de árvores.

- As pipas ajudaram na evolução da ciência. Em 1749, o astrônomo inglês Alexandre Wilson, amarrou termômetros em pipas para medir a variação de temperatura em grandes alturas.

- A experiência mais famosa foi realizada pelo físico norte-americano Benjamin Franklin, em 1752. Durante a ocorrência de relâmpagos, ele conseguiu com uma pipa, estudar a natureza das faíscas elétricas e, posteriormente, inventou o pára-raios.

- Até a Nasa, que constrói naves espaciais, já as utilizou em suas pesquisas sobre vôos a baixa velocidade.

- Os nomes desse brinquedo varia, de acordo com a região do Brasil: Pipa, no Rio de Janeiro; Papagaio, em São Paulo; Pandorga, no Rio Grande do Sul; Arraia, na Bahia.

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