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A cabeça pisa onde os pés pisam
Os brasileiros têm vergonha de serem brasileiros
Valéria Marcondes


Não há identidade cultural quimicamente pura. Assim Frei Betto abre seu debate, no Circo da Cultura. Polêmico, intelectual e avesso à televisão, Frei Betto, autor de Hotel Brasil e 7 Pecados do Capital, entre outros, opinou sobre globalização, televisão e identidade cultural.

Comparando o Catolicismo à globalização, o religioso popular questiona a imposição ao mundo de um modelo de sociedade anglosaxônica. Para ele, a globocolonização tem seu fundamento na ausência de identidade cultural do povo brasileiro. Definiu a televisão brasileira como instrumento de entretenimento e não de cultura, e frisou as tendências discriminatórias disseminada por ela, como o racismo e machismo.

O Brasil não conhece o Brasil. Frei Betto afirma que os brasileiros têm vergonha de serem brasileiros e que sua auto-estima está muito baixa. Segundo ele, estas também são as razões da não preservação da identidade cultural do Brasil.

Acrescenta que os princípios éticos morais não encontram lugar na sociedade atual e, ao acentuar a importância do tempo histórico, Frei Betto diz que o processo de desistorização do tempo provoca alienação e impede projetos mais concretos.

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